Ufa! As férias chegaram. E para comemorar, preparei um post que fala do nosso assunto favorito: fotografia.

A gente aqui do blog gosta muito de um tipo específico: a fotografia analógica. Achamos muito mais divertido, dinâmico e surpreendente. E é por esse e outros motivos que quero te convencer a largar um pouquinho o iPhone e voltar no tempo conosco.

Aprendizado sobre fotografia

Nas câmeras analógicas, você pratica um ritual: escolher o ISO do filme, colocar na câmera e regular tudinho para que nada saia errado, afinal, temos apenas 36 poses. A fotografia digital faz tudo sozinha. ISO, diafragma, obturador? O que é isso? Muita gente que tira fotos todos os dias com smartphone mal sabe o que isso significa. Dá a impressão de que estamos retrocedendo, né?

A indicação hoje vem de Belo Horizonte, Bear Me Again é uma banda de Indie Folk Rock Alternativo, formada por Wendhell Werneck (voz e violão), Thiago França (bateria), Luis Lopes (baixo e back vocal) e Diego Ernane (guitarra e back vocal).

Surgida no ano de 2012, a banda desenvolveu uma mistura entre a essência e a autenticidade do Folk com eletricidade, pegada e sentimentalismo do rock alternativo britânico, fazendo um som carregado de alma e sensibilidade.

Com letras poéticas que envolvem questões antropológicas e teológicas, tanto quanto o cotidiano e o ordinário de forma contemplativa, o Bear Me Again tenta trazer uma nova abordagem ao Indie nacional.

Ouça o novo álbum da banda, lançado em 5 de setembro, que tem como influência bandas como Coldplay, Kings of Leon, Mumford & Sons, Johnny Cash e U2:

Como eles conseguiram?

Gerenciando Custos

A Índia quer seguir investindo nesta tendência. Com o Mangalyaan e os outros programas de satélites e foguetes, o país está se posicionando fortemente em mercados internacionais de produtos e serviços espaciais.

       O stoner rock vem ganhando força no Rio Grande do Sul em 2015, despontando no underground com bandas autorais de propostas sonoras originais e uma série de eventos especialmente voltados ao estilo. Riffs arrastados de guitarra, base rítmica potente e passagens psicodélicas inspiradas em temas como ocultismo, deserto, ficção científica e viagem espacial: essa é a mistura que dá o tom ao gênero, surgido no início dos anos 1990 na região de Palm Desert, Califórnia, EUA. O termo “stoner rock”, numa tradução literal do inglês, significa “rock chapado”, muito em razão do uso recreativo de drogas por parte dos músicos desse estilo, o que se reflete em sonoridades progressivas e lisérgicas, sem abrir mão do peso que carateriza essa vertente do rock 'n' roll.

       Kyuss e Sleep foram bandas precursoras do estilo, mesclando influências do rock psicodélico e progressivo dos anos 60 e 70 com vertentes mais pesadas como heavy e doom metal. No final dos anos 90, destaca-se o Queens of the Stone Age, banda formada pelo guitarrista Josh Homme após o término do Kyuss. A partir dos anos 2000 o stoner rock atinge grande projeção mundial por meio de bandas como Truckfighters, Electric Wizard, Wo Fat, Fu Manchu, Weedpecker, Kadavar, Dozer, Unida, Nebula, Orchid, Red Fang, Mastodon, Baroness e muitas outras.

       No Brasil, o estilo vem sendo impulsionado especialmente pela produtora Abraxas do Rio de Janeiro, que está trazendo bandas internacionais para turnês no país. Em 2014, a turnê da banda estadunidense Radio Moscow passou também pela capital gaúcha. Recentemente, em maio de 2015, Porto Alegre e Santa Maria receberam a turnê da Mars Red Sky, banda francesa que é um dos principais expoentes do stoner rock na atualidade. Neste mês de setembro, o destaque ficou por conta da turnê da banda alemã Kadavar, um dos principais nomes da cena stoner mundial, com quatro apresentações no país, em Goiânia, São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis.

Space Guerrilla - Divulgação

       O Brasil está bem servido no quesito bandas stoner, embora ainda com pouca divulgação junto ao grande público, mas já cativando uma audiência fiel em todas as regiões do país. Bandas como Hellbenders, Far From Alaska, Muñoz Duo, Saturndust, Quarto Astral e Fuzzly são alguns destaques do atual cenário stoner brasileiro. Aqui no Sul, o stoner rock vem num crescendo, principalmente a partir do segundo semestre de 2014, com lançamentos de ótimos álbuns das bandas Cattarse, Red Crow Mystical Dog, Space Guerrilla, Wolftrucker, Red Mess, Pantanum e Monte Resina.

Dones Primata. Divulgação

      Em junho de 2015, rolou a primeira edição do Stoner Fest, que colocou em definitivo a capital gaúcha no mapa do stoner rock brasileiro, com a participação das bandas Cattarse, Wolftrucker e Space Guerrilla. Em julho, foi a vez de Caxias do Sul sediar um evento voltado ao stoner no palco do Marechal Rock Bar: o festival Contatos Imediatos, que contou com as bandas da capital Space Guerrilla e Wolftrucker, juntamente com os anfitriões da Mindgarden. No mês de agosto, uma série de eventos com foco no “rock chapado” agitou o underground gaúcho, com shows em Porto Alegre, Santa Maria e São Leopoldo; destaque para o retorno aos palcos da Red Crow Mystical Dog, com nova formação, após hiato de quase um ano.

       Agora em setembro, no dia 25 (sexta), Caxias do Sul recebe a segunda edição do Stoner Fest, numa produção exclusiva da Stereo Produtora. Os caxienses da Dones Primata, uma das bandas de maior destaque na Serra Gaúcha, receberão os portoalegrenses da Cattarse e da Space Guerrilla, que figuram atualmente entre as principais referências brasileiras no stoner rock, prometendo repetir a dose de sucesso da primeira edição.

Arte: Angelo Boose